A badalada vida nos grandes centros urbanos não é pura alegria. A correria do dia-a-dia cria, talvez involuntariamente, um mundo dentro de outro. Os indivíduos se atravessam por inúmeras vezes ao dia, com um número incontável de pessoas diferentes. E, assombrosamente, mal se olham.
Lembro-me, com isso, das vezes que viajei para as cidades interioranas. Uma pessoa que você jamais viu te cumprimenta com um enérgico "bom dia". Ou quando você faz um favor para alguém, você ouve um honesto "muito obrigado". Ações, tais, acabam por deixar o seu dia mais compensador, completo.
É evidente que a preocupação com transportes coletivos, andanças, trabalho, estudos, e outras coisas que exigem a rapidez nas grandes cidades causa esse espaçamento entre as pessoas. Mas, também, esses indivíduos se acomodaram de tal forma que nem mesmo tentam mudar algumas atitudes. Imagine, só, como o seu dia seria melhor se você recebesse um "bom dia" ao subir no ônibus pela manhã. Ouvir um "por favor" quando lhe pedirem para preparar um documento no trabalho. Receber um "obrigado" quando der licença para alguém que queira desembarcar do trem. Daria um novo vigor para a batalha diária, não?
Mas para apreciar tais atos, é necessário que alguém os comece. E por que, não, você?
Ninguém, melhor do que você, sente na pele o quanto é complicado passar por tudo isso durante o dia. Todos os dias. Ninguém, melhor do que você, sabe o quanto é humilhante ser quase pisoteado dentro do transporte coletivo por conta de pessoas sem o mínimo de respeito ao próximo.
Então aja! Seja, você, a melhora que você quer ver nos outros.
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