sábado, 15 de junho de 2013

"Eu ponho fé é na fé da moçada!"


Jovens de hoje, adultos de amanhã. Quantas vezes já não ouvimos ou lemos frases similares à esta? Inúmeras, certamente. Mas quase nenhuma vez paramos para, de fato, refletir sobre o assunto. Ainda mais nestes dias, em que o jovem tem transmitido pouca esperança de um futuro bom - segundo os mais velhos.

Estes, de uma geração anterior, alegam que a juventude está perdida, que os jovens pouco se importam com o futuro da nação. Jovens que, quando cometem crimes ou ato infracionais, ou ainda mesmo aqueles que não tiveram acesso às oportunidades do mercado ou de estudo, são tratados como adultos em tais situações. Em contrapartida, quando essa juventude se manifesta, protestando e desejando mudar as injustiças acometidas pela sociedade e pelo governo contra a nação inteira, ela é considerada como imatura, pois "são muito novos ainda e precisam aprender muito o que é a vida".

É incoerente esse ponto de vista sobre a juventude do país. Falta um olhar especial a cada um desses jovens, faltam oportunidades de mostrarem o quanto podem ser bons! Eu, ainda no início de minha segunda década de vida, tenho total consciência de que minha experiência de vida é pouca quando comparada a de meus pais. Mas, também, tenho a certeza de que já contribuí muito para mostrar coisas novas à eles e às gerações mais velhas, e possuo conhecimento o suficiente para ser um indivíduo ativo na sociedade, e argumentar contra ou a favor das coisas que nos permeiam. Tenho com o que contribuir, mas preciso de espaço. Só me falta o espaço, a chance.

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