terça-feira, 30 de abril de 2013

Aos Mestres, com carinho!


Uma revolução, e uma evolução, na nação só ocorre se esta for bem estruturada, tendo recebido uma boa educação. E como principal agente, temos os professores.

Mas e quando a própria nação não dá o devido valor nem o respeito à esses profissionais? Ser um professor, hoje, no Brasil não é só um ato de amor, mas de valentia. É sabido que, seja em escolas públicas ou particulares, além de muitas vezes não ter a mínima condição para dar a aula, a remuneração é baixa - e às vezes, ainda, atrasada.
Professores, diariamente, são agredidos - verbal e fisicamente - por alunos e, pior ainda, por pais destes alunos. Em nossa sociedade o professor é visto apenas como um subordinado. Em escolas públicas o professor deve seguir o sistema, e acaba não tendo o direito de reprovar ou aprovar o aluno - porque o próprio sistema é que define isso. Nas escolas particulares a visão não é muito diferente: os diretores e coordenadores se veem obrigados a contestar o método de aprovação ou reprovação do professor para com os seus alunos, uma vez que os pais é quem 'mantêm' a instituição, ou popularmente, "pagam o salário do professor".

A Lei não dá direito nenhum ao professor, somente ao aluno. Caso o professor decida por retirar o aluno da sala por comportamento indevido, o primeiro é acusado de constrangimento. É claro que existem diretores, pais e alunos que respeitam os professores. Mas são poucos. A parcela de pessoas que defendem os professores é lastimável - se contrasta em absoluto com aqueles que afrontam e desrespeitam.

A educação é o primeiro passo para mudar todo um país. Seja no sentido social, ambiental, do mercado, da saúde, da tecnologia, mas principalmente do panorama político.
Os líderes do nosso governo não se preocupam com essa questão justamente porque não convém. 


Não convém investir em uma área onde os verdadeiros Mestres da nação irão conduzir o povo às mudanças para o país.

Nossos Mestres precisam de apoio, incentivo, valorização! Um país sem educação é um país onde governa, somente, a ignorância!

sábado, 27 de abril de 2013

Conto - O Jovem Peregrino


Dia de luz, o sol a raiar, nuvens a pairar no azul celeste.
A vastidão do mar refletia o encolhimento daquele barquinho. O garoto, escoteiro da embarcação, observava o horizonte. O pequeno peregrino ainda não conseguia compreender qual o propósito daquela viagem, contudo sustentava a confiança. Acreditava que sua jornada não seria em vão, e encontraria respostas para seus anseios.
Impelido por sua fé, o garoto abandonara toda a sua família, seus poucos companheiros, para embarcar em uma busca por respostas. Respostas que não pôde encontrar em seu próprio lar. Esgueirou-se em sua saída inesperada, deixando apenas uma mensagem manifestando a sua vontade em resgatas o seu povo.
Algum tempo depois, o pequeno avistou um notável bocado de terra. Sentiu medo, aflição, insegurança. E então evocou suas ideias afastando, assim, toda aquela negatividade. Ao aportar o barco, o jovem pegou sua sacola com alimentos e pisou na terra desconhecida. Examinando o local, procurava algo pelo qual iniciar sua busca, mas não encontrou nada à primeira vista. Esgotado por sua longa peregrinação e sua contínua exposição ao calor, o garoto se esvaeceu, caindo bem ali.
Quando despertou, o peregrino percebeu um grande número de pessoas ao seu redor, e até reconheceu algumas. Com a ajuda de um homem robusto, foi colocado em pé, diante de todos. Mirou os olhos em toda a paisagem ao seu redor e a reconheceu, ainda que estivesse muito alterada.
O jovem fora devolvido, pelo vento e o mar, de volta ao seu lar. O povoado estava diferente. Com o sumiço do garoto o povo se unira para tentar reencontrá-lo, juntaram esforços. O peregrino encontrou sua família que, emocionada, o acolheu. A viagem em busca de ajudar o seu povo, afinal, resultara em um triunfo  O povo, que antes era individualista, egoísta, agora havia se juntado, formando uma verdadeira nação, unido de fato.
O jovem peregrino voltou à costa e fitou a linha que delimitava o céu do mar. O seu desejo fora realizado, a sua valentia resultara em bons frutos, sua missão fora cumprida.

O Medo da Evolução


Para uma grande parcela de cientistas, biólogos, mestres e doutores, foi a evolução que moveu esforços para que toda a vida na Terra chegasse aonde chegamos. Cientificamente falando, as evidências são fortes.
Mas muitos não creem nessa teoria. E não entremos nesse ou em outros méritos.
Para a Teoria Evolucionista, o homem é o resultado de um lento processo de alterações - o que chamamos também de mudanças. Nos originamos em uma forma muito simples, e nos modificamos com o passar do tempo, nos adequando ao ambiente, que também muda.

Uma coisa é certa: nosso futuro é incerto.
Evoluímos, sim, a cada dia - ou pelo menos parecemos evoluir.
Tentemos, então, aceitar a evolução... Vamos deixar o melhor chegar para cada um!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Conto - O Palhaço em Contradição


A noite já estava acabando e as pessoas se dispersavam.
As luzes das tendas se apagavam gradativamente. Do pipoqueiro só restava ali o carrinho, dos vendedores de balões apenas os cilindros sem ar, a máquina de algodão doce estava estacionada próximo à roda-gigante.
Nada de sorrisos, nada de brincadeiras, nada de sentimentos. Restava ali, apenas, a lembrança do que aquela noite significara na vida de todos aqueles que tinham ido ao parque.
Uma luz, vinda da janela de um dos trailers, projetava a silhueta de um ser vestindo chapéu, e narigudo. Era um dos palhaços. Aproximei-me, silenciosamente, e me curvei sobre a janela. O que vi não era mais um palhaço, mas sim um homem que fitava um retrato na parede, onde abraçava uma bela senhora e um menino risonho.
O palhaço, que provocara o riso e a alegria a outrem mais cedo, agora se encontrava lúgubre, sem perspectivas. A única razão que o homem encontrava para viver era promover a felicidade a quem ainda podia desfrutar para, então, negligenciar o seu flagelo.

Contextualizando



Você já parou um pouco, hoje, para pensar? Pensar nas coisas que você disse, ou nas coisas que você ouviu e como você as outras pessoas se interpretaram?

Falar algo com determinado propósito e ser compreendido, ou melhor, interpretado de forma contrária é o que mais acontece por aí. As pessoas falam muito, se comunicam muito, e o assunto muda rapidamente, assim como as emoções transmitidas e sentidas na conversa.
Isso mostra o quão importante é contextualizar as coisas. Algo que ouvimos ou dizemos deve ser colocado no contexto em que foi comunicado, no momento. Se comunicamos algo em momento de descontração aquilo deve ser interpretado como um gracejo. Se comunicado em algum momento de seriedade, deve ser interpretado como algo útil, importante.

Não é possível mensurar os danos que uma interpretação precipitada pode acarretar. Elevar algo que foi comunicado com o simples propósito de distrair, entreter, para um alto nível de seriedade traz sérias consequências, tanto ao locutor (quem disse) como para o interlocutor (para quem foi dito).

Ao interpretar, contextualize.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Depende de mim, depende de você!


Se transformando a cada dia, o ser humano se apresenta como um ser mutável.
Tais mudanças, positivas ou negativas, são ocasionadas por vontade do próprio homem ou por necessidade para adequação ao meio em que vivemos.
E é bom mudar. É formidável! Você cresce, aprende, e até se torna respeitável.

Mas é essencial que tenhamos a consciência de que nós mesmos é quem temos de tomar a atitude.
Para alcançarmos as nossas metas, só dependemos de uma coisa: vontade verdadeira.
Por mais que existam alguns momentos em que precisamos recorrer a ajuda, somos nós quem impomos as barreiras que nos desviam de nosso objetivo principal.

Apenas o incentivo vindo de dentro de nós mesmos é que pode nos fazer, de fato, atingir nosso sonho maior.

Depende de nós. Somente de nós.


Ler no Dia do Livro?


Uma criança que, desde cedo, tem o interesse pela literatura despertado só tem a ganhar: ela aprende melhor, se comunica muito melhor e desenvolve uma melhor pronúncia das palavras.

E a leitura não se faz necessária, importante, apenas para as crianças. Ler é uma ação incrível que nos permite conhecer novos mundos e ideias. Lendo, desenvolvemos intimidade com a escrita, alcançamos informações que podemos torná-las úteis às outras pessoas, passamos a entender o mundo e nós mesmos, ampliamos o nosso vocabulário. Sem contar o quanto estimulamos a nossa criatividade, criando pessoas, lugares, histórias, enfim... Um mundo inteiro!

Adquira o hábito da leitura. Crie senso crítico. Desenvolva sua criatividade, o seu pensamento, o seu intelecto.

Explora-te!


Há mais em você do que em qualquer outro lugar que você possa buscar.
Se quer conhecer a ti, procure em ti. Nossa mente é como um iceberg, onde conhecemos apenas a ponta e todo o resto está escondido. Nosso cérebro é como um grande continente inexplorado, onde apenas nós mesmos podemos conseguir - com sorte - desbravar seus mistérios.

Pra começar, basta querer!
Explora-te e descubra.

domingo, 21 de abril de 2013

O ungido de Deus


Eleito em 2011 como Deputado Federal, Marco Antonio Feliciano, empresário e também Pastor Evangélico da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento esteve envolvido em muitas polêmicas relacionadas com a sua posição religiosa dentro da política. Desde o início de 2013, quando foi eleito como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, as críticas e protestos por conta de suas declarações aumentaram consideravelmente.

O modo como Feliciano interpreta a Bíblia, a escritura sagrada de sua religião, é o motivo pelo qual o torna alvo de toda essa discussão. Tal atitude do Deputado Federal demonstra um certo equívoco de sua parte, uma vez que os textos da Bíblia produzem diferentes significados dependendo do contexto em que é inserido.
A interpretação se baseia na descoberta do significado e do sentido de algo - geralmente ocasionado por ação humana. Um texto pode, por si só, conter inúmeros significados de acordo com o contexto em que é inserido. A Bíblia, por exemplo, é um livro milenar que carrega consigo sentidos diversos, e em cada povo que a segue, segue de maneira diferente.

Enquanto Presidente da CDHM, Feliciano deveria lutar, estudar e projetar novas propostas contra a ameaça ou violação de direitos humanos, sem deixar a sua religiosidade interferir tão seriamente da formo como vem interferindo, lutando apenas pelos princípios de sua religião.
Vivemos em um país mestiço, multicultural e laico. Precisamos, então, começar a pensar como tal.
Não é o fato de discordar com Marco Feliciano que irá levar o religioso ao descontentamento de seu Deus.
Estamos falando dos direitos de pessoas que, como esses religiosos, têm uma família, trabalham, estudam, e têm sentimentos.
Criticar as declarações públicas do Deputado Feliciano tornou-se algo ofensor, para a visão dos religiosos. Mas vocês esquecem de quantas declarações a figura faz menosprezando as opiniões daqueles que não o seguem.
Marco Feliciano é como qualquer outro homem do país. Sua diferença é a de que ele está no Poder e sabe que a sua palavra exerce mais poder. O Deputado não tem o direito de tirar os direitos de outrem.

E deixar Feliciano, e todos os outros políticos que agem igualmente, no Poder é o mesmo que estar nos sentenciando, pois chegará uma hora em que ninguém vai ter direito a mais nada.
O que é correto, então? Questionarmos ou acatarmos?

sábado, 20 de abril de 2013

Um vazio na imensidão


Pequeninos.
É o que nós, terráqueos, somos. Em meio a uma imensidão, até então, sem fim.
Chega a assustar pensar nisso, não é? Pensar que podemos, ou não, estar sozinhos em um lugar tão grande!
Justamente por isso a humanidade deveria ser mais humana, ou seja, preocupar-se com os seus irmãos. Mas acontece o contrário, por toda a história o ser humano jamais conseguiu conviver em harmonia entre si... Guerras, lutas, desigualdades, soberania, e pouco amor.

Sozinhos, sabe-se até quando, somos um povo vazio, que cultua o poder, a inteligência, o dinheiro, a solidão, o egoísmo, e muito pouco amor.
Vamos esperar que o ser humano desbrave o Universo para descobrirmos o por que de amar?

Não... Vamos começar já!

Penalize o seu pensamento


Nos encontramos, hoje, em uma grande discussão sobre reduzir ou não a maioridade penal. E onde ficamos, nisso?

Essa discussão tem que ir muito mais além do que o simples olhar de punição.
Sabemos que o sistema carcerário brasileiro vive um estado de total descrédito, já que as chances de reabilitação são quase nulas. Enquanto que, em contrapartida, temos um momento de violência acentuada.
Mas acredito que o povo queira essa redução somente para reduzir a sensação de impunidade. O argumento que sempre sai da boca do povo é o seguinte "Se ele tem idade para votar, tem idade para ir preso!". Uma visão simplista, pois a maioria não pensa que para dirigir, por exemplo, é necessário completar os 18 anos de idade.

Além do que, esses adolescentes já são penalizados de acordo com a Lei. De acordo com seus atos, serão colocados em centros de internação específica para o seu ato, cumprindo uma medida socioeducativa. A punição não assusta o jovem. Se reduzirmos a maioridade penal para 16, teremos adolescentes de 14 anos cometendo tais atos; se reduzirmos para 14, teremos crianças de 12 anos, e assim será.

Falta clareza para entender que somos nós, a sociedade, que ajudamos a formar esses indivíduos.
Estamos lutando para a redução da maioridade penal, para que sejam punidos, mas esquecemos de quando andamos nas ruas o que mais vemos são crianças e adolescentes pedindo esmolas, usando drogas, totalmente desestruturados. Então, somente, apontamos, criticamos, julgamos e condenamos.
Esquecemos de que são humanos, e não o tratamos como tais.

O contexto em que nascemos e crescemos nos condicionou de que para conseguirmos dinheiro precisamos estudar muito, trabalhar muito para ganhá-lo. Para conseguirmos trazer alimento para dentro de casa, precisamos pagar por esse alimento. Tivemos exemplos de que a criminalidade não é o certo.
O contexto em que muitos desses jovens nasceram os condicionou de uma forma que eles entendessem a criminalidade como uma verdade única. Para conseguirem dinheiro, teriam de roubar de quem trabalha. Para conseguir alimento, teriam de roubar dos mercados. Para conseguir um bom status entre os seus, teriam de roubar e, se necessário, até matar! Os exemplos desses jovens foi de que a criminalidade é o caminho correto.

Por isso, não podemos nos deter apenas à nossa visão e ao que a mídia nos impõe.
Precisamos ser humanos e enxergar o outro como tal, ainda mais quando diz respeito ao que vai determinar sua vida.
Juntos, precisamos repensar em tudo isso e encontrar formas alternativas de solucionar o problema da violência. O que os políticos querem é encontrar medidas paliativas apenas para mostrar trabalho, já que estamos próximos das eleições.
Portanto, vamos nos questionar o seguinte: quais motivos levam os jovens a cometer tais atos? Como, então, podemos mudar esse cenário?

A delícia que é escrever!

Inicio aqui a minha trajetória rumo ao meu objetivo: me tornar um bom e reconhecido escritor.

Aqui publicarei textos de minha autoria, críticas, pensamentos, e compartilharei a minha visão de mundo com os leitores que me acompanharem.

Desde cedo sempre tive uma certa afinidade com a escrita. Mas, imaturo, tomava isso apenas como uma obrigação. Com o passar do tempo, percebi que essa intimidade crescia, junto ao desenvolvimento de algumas técnicas. Algumas coisas foram escritas, mas engavetadas, enquanto outras permiti que poucas pessoas, quase ninguém, as lesse.

Descobri que depende só de mim. Se eu quero atingir esse objetivo, sou eu quem precisa plantar a semente,  cuidá-la e colhê-la. Mas o farei com entusiasmo, pois quero compartilhar com cada um de vocês a realização que é poder exercer o pensar, a crítica, poder escrever sobre o que você acredita e sem derrubar o que os outros acreditam.

Fico, hoje, por aqui e espero que possa contar com o apoio de vocês, que serão parte do combustível que me manterá nessa jornada!
Uma boa noite!